Fonte: Canal Rural
09/02/2011 – O deputado federal, Moacir Micheletto (PMDB-PR), após audiência nesta quarta, dia 9, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, informou que o governo federal vai liberar R$ 165,2 milhões para as aquisições de arroz, feijão e trigo, informou o deputado. Serão aplicados R$ 106,1 milhões na compra de feijão, arroz e trigo na modalidade Aquisição do Governo Federal (AGF) e o valor restante, de R$ 59,1 milhões, irá atender as despesas com a administração dos estoques governamentais.

Conforme Micheletto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai promover as operações de compra nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas aquisições de arroz serão aplicados R$ 52 milhões no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, R$ 14,1 milhões nas compras de trigo e R$ 40 milhões para as aquisições de feijão nos três estados.

No município de Pitanga, no centro do estado os produtores estão distribuindo a safra gratuitamente para a população carente, por não ter para quem vender. Mesma situação acontece no município de Manoel Ribas, que colheu este ano uma boa safra. Por esse motivo, na região, os preços praticados também estão abaixo do mínimo do governo.

Outra dificuldade encontrada pelo produtor, é o fato de que os armazéns ainda estão lotados com estoques de safras passadas, tendo feijão em cima de carrocerias de caminhões nas propriedades. Este cenário se verificada em toda a região central do Paraná.

Veja o caso do feijão, os agricultores paranaenses estavam vendendo a saca de 60 kg por R$ 40,00 ou abaixo disso, enquanto o preço mínimo do governo federal é de R$ 80,00“, ressalta.

A expectativa é de que sejam colhidas 893 mil toneladas de feijão no estado, um volume 12% superior ao que foi colhido na última safra, de 794 mil. Com isso, o preço caiu e a saca de 60 quilos, que no ano passado chegou a ser vendida por até R$ 200 no estado, vale agora R$ 40,00 um valor bem inferior ao preço mínimo estabelecido pelo governo, que é de R$ 80,00 no Paraná.