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Fonte: Cultivar

15/08/2017 – Mais uma vez a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) tratou com dirigentes africanos a questão de intercâmbio e exportações para o arroz brasileiro ao continente. Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 15 de agosto, o vice-presidente da entidade, Alexandre Velho, esteve reunido com representantes do Banco Africano de Desenvolvimento, em uma agenda a convite da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Campo Projetos Agrícolas, realizada em São Paulo (SP).

 

Conforme o dirigente, o banco africano apresentou um projeto de desenvolvimento para garantias de segurança alimentar que está sendo projetado para oito países do continente: Gana, Zâmbia, Quênia, Congo, Guiné, Uganda, Moçambique e Botsuana. “No primeiro momento já existe um projeto piloto em Gana com uma área de 100 mil hectares. Este banco tem interesse em sementes e tecnologias brasileiras para a área do arroz”, destaca.

 

Na ocasião, Velho aproveitou a oportunidade para solicitar garantias para a exportação brasileira de arroz a estes países africanos. Afirmou que a informação é que cerca de 40% do arroz importado no mundo é enviado para a África. A expectativa é que nos próximos anos se chegue a 20 milhões de toneladas do grão sendo desembarcado no continente.

 

“Pudemos constatar que este projeto em aumentar a produção de arroz vai demorar muito tempo para se viabilizar e atender a demanda crescente da população africana, que deve chegar a um bilhão de pessoas nos próximos anos. Enquanto a África ainda não implementa esta ideia, queremos fornecer arroz para eles”, ressalta.

 

A Federarroz, juntamente com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), já vem nos últimos dois anos, trabalhando em uma abertura maior do mercado africano para o arroz brasileiro. Agendas e missões com representantes de países como Gana e Nigéria foram realizadas com o objetivo de consolidar este mercado para os produtores brasileiros.