Fonte: ANGOP
30/04/2013 – O campo de experimentação de cultivo de arroz em regadio, criado em Janeiro deste ano pelo Instituto de Investigação Agronómica (IIA), na localidade da Chianga, a 12 quilómetros da cidade do Huambo, está a apresentar bons indicadores, fazendo antever uma excelente produtividade, assegurou hoje (terça-feira), o técnico Adão Gonçalves Pinheiro, um dos responsáveis do projecto.

Segundo Adão Pinheiro, em declarações à Angop, as plantas estão já na fase de floração, estando prevista a colheita entre finais de Maio e início de Junho.

Ainda assim, a julgar pela quantidade de flores e panículas formadas nas plantas, o especialista em produção de arroz em regadio antevê uma grande colheita no campo de experimentação.

Com pouco menos de um hectare de superfície, Adão Pinheiro estima que venha a ser colhida uma tonelada (mil quilogramas), muito acima do que seria colhido se fosse empregue a técnica de sequeiro, utilizada frequentemente pelos produtores de arroz.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados atingidos até ao momento. A nossa previsão é colhermos uma tonelada neste campo de experimentação e, pelo que estamos a constatar, será possível”, garantiu.

Adão Gonçalves Pinheiro explicou que a técnica de cultivo de arroz em regadio, importada no ano passado do Japão, inclui a percolação do solo para permitir maior acumulação de água no local de plantio e uma maneira diferente de sachar.

Informou que a produção em regadio começa com a criação de viveiros, onde as sementes permanecem durante 45 dias, e só depois é que acontece a fase de implantação do arroz em solo definitivo.

Os viveiros nos permitem determinar o vigor das plantas, na fase inicial do seu crescimento. O método actual, em que é feita directamente a sementeira, é mais trabalhoso e, por aquilo que estamos a notar, menos produtivo”, enfatizou.

Fonte:http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/economia/2013/3/18/Experiencia-cultivo-arroz-regadio-com-bons-indicadores,56327889-2c7e-429e-8e94-761d0ca44f4a.html