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Fuente: Revista Cultivar

20/02/2017 – O mercado internacional de arroz e os cenários de acordos e competitividade do mercado orizícola foram alguns dos temas apresentados no painel “Mercado de Arroz das Américas” nessa sexta-feira, dia 17 de fevereiro, na Abertura da Colheita do Arroz, na Estação Experimental do Arroz do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em Cachoeirinha (RS). A palestra, realizada pelo economista e diretor executivo da Câmara Induarroz/Colômbia, Jeffrey Fajardo López, destacou, por exemplo, que o crescimento da produção de arroz no mundo não acompanha o consumo.

 

O economista colombiano afirmou que as exportações mundiais em 2017 serão 3% superiores as de 2016, mas inferiores aos índices recordes de 2014. López informou que os principais países exportadores são Tailândia, Índia, Vietnã, Paquistão e Estados Unidos. Em relação aos norte-americanos, o colombiano disse que o efeito Donald Trump não é só um problema político, uma vez que, nos dois primeiros meses de governo, o novo presidente já fez imposições significativas em todos os setores produtivos.

 

López aproveitou o evento para questionar se a Colômbia seria um mercado potencial para o arroz do Brasil. De acordo com o economista, o país produziu em 2016 a maior colheita da sua história. Os melhores resultados, até então, assim como no Brasil, tinham sido registrados nos anos de 2004 e 2009. A Colômbia tem como importadores países como Uruguai, Paraguai e Argentina. “Nesse ano, a expectativa de importação é praticamente nula”, avalia.

 

O economista avaliou que países como Colômbia, Peru e Estados Unidos apresentam excedentes na produção de arroz. Em relação ao setor produtivo do Equador, López afirma que o país está na expectativa da realização das eleições presidenciais e tem uma política econômica limitada, uma vez que não apresenta política monetária. Em se tratando de Mercosul, o colombiano destacou que a falta de subsídios é um dos entraves para o setor. Na Argentina, por exemplo, ele analisou que a transição de governos de esquerda para uma gestão liberal, provocou um aumento de custos em áreas como transporte e combustível.